Diário de Bordo


Diário de Bordo 2001

2001 - 27 e 28 de outubro


       Meu final de semana foi muito tranqüilo. Após encerrar o expediente, como de costume, acabei excedendo no meu horário, refazendo alguns textos pessoais, até tarde da noite. Saí daqui do escritório, depois de bater um breve papo com minha miguinha Paola do Rio de Janeiro, e fui direto para minha casa. Meu pai estava de folga, mas acabei chegando em casa por volta do mesmo horário que chego quando o busco, quase uma e meia da manhã. 

       Fui para casa faminto, onde só então fui fazer minha primeira refeição do dia. Esquentei um arroz, feijão, carne. Fui assistir e comer na sala, onde fiquei cochilando, sem conseguir assistir a nada. Sei que já passava das duas da manhã quando acordei o suficiente para me levantar e ir para minha cama. 

       Ainda me iludi em acreditar que acordaria cedo para ir ao Poupatempo para regularizar minha habilitação, que venceu. Mas acabei acordando mais de dez da manhã, com meu pai me pedindo a chave do carro. Como percebi que não iria conseguir dormir mais, levantei-me e fui tomar um café, junto com meu irmão Marcos.

       Eu e ele tínhamos que ir levar o carro que ele acabara de comprar a uma concessionária para fazer a vistoria do seguro. Enquanto esperávamos meus pais voltarem do sacolão, pois não sabíamos se eles haviam ou não levado chaves de casa fui lavando a louça, para aproveitar o tempo. Assim que eles chegaram, seguimos para a concessionária. 

       Pensei que levaria meros cinco minutos, como foi na vistoria do meu carro, mas acabou demorando, não só pela fila, mas pelo atendimento da empresa que fez a vistoria, que foi mais detalhista ao analisar os detalhes, números, etc, do que quando eu fiz.

       O rapaz que nos atendeu, ainda nos ofereceu um café ou uma água, mas andamos pelo pátio e não encontramos nenhum garrafão de água ou garrafa térmica por ali. Após a realização da vistoria, que durou até depois do meio-dia, seguimos de volta para casa. Chegamos em casa, e fui dar uns toques para meu irmão do que seria necessário ver, arrumar ou trocar no motor, e logo em seguida, levei o meu carro para trocar o óleo, no lava-rápido que fica no quarteirão ao lado. 

       Até deu vontade de deixar o pretinho para lavar, pois o pó em cima e o barro embaixo estava grande, mas achei melhor não. Saí de lá e sai em busca de alguma loja que trabalhasse com suspensão, para mandar arrumar uma batida seca que estava acontecendo. Fui seguindo sentido centro de São Bernardo, passando pelos bairros da Paulicéia, Rudge Ramos, até que encontrei uma loja aberta. Mandei levantar o carro e diagnosticado o problema, que era umas buchas da suspensão que haviam se acabado, fiquei esperando o serviço ser feito. 

       Os caras apanharam um pouco para conseguir arrancar uma das peças, mas após várias marteladas, efetuaram a troca! Saí de lá, e vim para casa almoçar! Resolvi antes, ir buscar um guaranazin para acompanhar. Fui até o mercadinho que fica próximo, onde acabei trazendo, além do refrigerantin, uma batatin, um pão sovadin para mais tarde, além de uma aguin de coco pra minha mãe.

       Daí almocei, e fui lavar o carro. Logo anoiteceu e fui para a casa da Andréa. Fomos fazer uma visita a prima dela, a Débora, onde a família dela já se encontrava. Como já chegamos tarde, não demoramos muito. Demos os parabéns a Débora, que comemorou aniversário naquela semana, e de lá saímos para passear...

       Voltamos por volta de três ou quatro da manhã. Passamos na barraca de frutas que existe em frente ao Shopping Continental de Osasco, para comermos um lanchinho! O local é ponto de encontro da galera de fim de festa. Há uma variedade de lanches, alguns prensados, e diversos sucos. Pena que a limpeza em frente deixa a desejar, pois ali se acumular alguns sacos, cascas de frutas e papéis. Mas mesmo assim, fizemos nossa boquinha de madrugada e viemos para a casa dela.

       Dormimos até quase meio-dia. Daí, tomamos um café, almoçamos e saímos. Passamos numa loja Carrefour para comprar um escorredor, que havia sido pedido pela Débora, como presente de aniversário, já que ela está de casa nova! E também um presente para a Andréa levar no chá de cozinha de uma amiga. 

       De lá, levei-a até a casa da amiga, no bairro de Pirituba, e saí rumo a Freguesia do O, para encontrar com o Gilmar e tomar uma cerveja enquanto o chá de cozinha acontecia. Acabei passando também na casa da Cácia, e lá, nos encontramos com o Gil e a Sami, para ai sim, sairmos para tomar uma cervejinha. Fomos até a praça matriz da Freguesia do Ó. 

       Havia uma multidão bem eclética. Uma turma dançando capoeira. Bem perto uma galera ouvindo rock, outros assistindo ao jogo que passava nos televisores dos bares, todos de portas pequenas, estilo butiquim, com as mesas espalhadas pelas calçadas e pela rua, em frente a praça que fica em frente a igreja.

       Tomamos nossa ceuveja, enquanto as meninas tomaram refrigerante. Ficamos batendo papo até anoitecer. Quando o sol estava se escondendo é que viemos embora. Deixamos a Cácia em casa e o Gil com a Sami me seguiram, para buscar a Andréa, e depois foram com a gente até o centro de Osasco. O Gilmar não andava a um bom tempo de carro para aqueles lados e estava meio perdido para chegar numa amiga que ele e a Sami iriam visitar. 

       Deixamos eles do lado do Shopping de Osasco, aquele que explodiu a alguns anos atrás, e viemos embora. Passamos na Débora no fim da tarde para dar a pequena lembrança, e vim deixar a Andréa em casa e fui nanar.