Diário de Bordo



2001 - 17 e 18 de novembro


     Sexta-feira! Saí tarde daqui novamente, e vim embora para a casa da Andréa, onde ia leva-la para casa, pois no sábado sairíamos cedo para ir ao médico no dia seguinte.

     Sei que acordamos no dia seguinte, por volta de oito da manhã, e após um breve café, seguimos para a Vila Prudente, onde fomos fazer um exame, tirar uma chapa do seios da face, acho que era esse o nome, não sei porque, pois os seios ficam no peito e não no rosto né? Bem, chegamos lá, pegamos uma ficha nova, pois a que a gente tinha já tinha feito um mês e não era mais válida. Daí, fomos no lugar fazer o exame, e ficar com a barriga para baixo, para tirar um raio-X, bem simples.

     Saímos de lá, e fomos do lado, fazer um outro exame que a gente tinha marcado, um de audiometria. Só assim, eu vou saber se eu sou surdo as vezes ou desatento mesmo...

     O exame é bem legal, a gente entra numa cabine que parece uma nave espacial, cheia de espuminha dentro, microfone e fone de ouvido para comunicação, janela para ver as estrelas, cadeira fofa. Só faltou o capacete!!

     Aí a mulher ficava tocando um apitinho e pedindo para eu fazer um sinal de ok com as mãos. Ouvi tudinho, mas duvidei um pouco da eficácia daquilo, pois ela tocava o som seguidamente, de forma que era previsível saber quando iria soar o apito para dar o sinal. Fez aquilo com os dois ouvidos juntos, depois só um lado, depois o outro.

     Aí veio a melhor parte! Ela pediu para eu ouvir o que ela dizia e repetir. Era um monte de palavras, mas sinceramente, acho que o cara que fez aquela lista de palavras, deve tê-la feita em jejum, ou na hora do almoço, pois na lista de palavras só tinha comida, era laranja, manga, chocolate, pastel! Eu engordei meio quilo só de ouvir e falar tanto de comida.

     Depois de ambos examinados, e com os respectivos atestados que escutamos perfeitamente, seguimos para um outro médico, um urologista, que passei, também lá na Mooca. Acho que os detalhes de lá não seriam muito interessantes, então, papapapapa papapapapapa papapapapa e papapapapapapa, daí então, fomos embora, para o centro de São Paulo, onde a Andréa ia encontrar com a irmã e a mãe dela, para ver algumas coisas para o casamento da irmã dela. Chegamos ao centro da cidade, e estava aquela beleza! Lotado de gente, incontáveis ambulantes pela rua. Saímos andando em meio aquelas lojas, enquanto aguardávamos a irmã dela chegar. Entramos num shopping ali, o Shopping 25 de Março.

     Nisso, falamos com a irmã dela, que resolveu não ir mais para lá. Saímos dali e fomos na Galeria Pagé, para a Andréa conhecer. Ali é quase tudo igual, pois a maioria dos coreanos são todos parecidos, os produtos que eles compram também.

     Aí, como estávamos com fome, mas a fome não era tão grande a ponto de dar-nos coragem de comer por ali, seguimos para minha casa, onde almoçamos e depois, descansamos a tardinha!

     Como meu irmão saiu com o carro, tínhamos o aniversário da minha miguinha Andréia, numa pizzaria em Santo André, mas nem deu para ir. Só liguei para lá e acabamos passando a noite em casa mesmo. Pedi um pizza e um refrigerante na pizzaria do Paulinho, comemos no quarto mesmo, assistindo televisão e dormimos.

     Acordamos bem tarde, tomamos café quase meio-dia, e em seguida seguimos para Interlagos, para a casa da Regina e Samuel, e da pequena Carol, onde fomos almoçar e conhecer o local onde será feita a festinha de aniversário da Carol, num quiosque que fica ao final de um bosque, existente no condomínio que ela mora.

     Almoçamos um churrasquinho, juntamente com os pais e irmã da Regina, os pais da Andréa e sua irmã com o namorado.

     Voltamos para a casa da Andréa, onde ficamos vendo TV, descansando, acho que vendo a programa Casa dos Artistas, claro.

     Ai tomamos um café mais a noite, e fomos dormir.