Diário de Bordo


Diário de Bordo 2001

2001 - 15 e 16 de setembro


     Milagrosamente saí da agência antes das 20 horas. Segui direto para minha casa. Encontrei minha mama fritando um delicioso peixinho, onde comecei a provar antes mesmo de jantar.  Fui ajeitando minhas coisas, roupas, papéis, e logo em seguida fui jantar. Fiquei  passeando pelos canais em busca de telejornais enquanto jantava.

     Não demorou muito e começou a passar o programa Globo Repórter. Assisti até o fim, creio que acabou quase a meia-noite. Como eu ia buscar meu pai no trabalho dele a uma da manhã, resolvi deitar, e por o despertador para tocar antes da uma da manhã. Dito e feito, acordei quase a uma e fui busca-lo. Só vesti uma blusa e fui. Voltei para casa e deitei rapidinho.

    Acordei cedo, creio que era nove da manhã. Não havia energia elétrica em casa. Mas não quis aproveitar para ficar deitado mais um pouco. Resolvi pegar um jornal que eu havia comprado no meio da semana, e que não tive tempo de ler. Fui para a sala, onde a claridade permitia que eu lesse, catei meu cobertor, me ajeitei no sofá e fiquei lendo. Acho que quase uma hora depois, a energia voltou, somente ai que realmente levantei para fazer algo, como ir na padaria buscar uns pãezinhos para tomar café com meus pais. Depois de tomar um café, dei uma pequena ajeitada nas coisas, até que meus pais retornassem do mercado com meu carro.

   Assim que eles voltaram, fui no bairro da Vila Mariana, atrás de uma jarra para a cafeteira do meu serviço, jarra que eu havia quebrado durante a semana, e fui passar em algumas farmácias pesquisar o preço de alguns remédios para minha avó. Depois, voltei para casa, onde fiquei a tarde toda. Almocei e fiquei assistindo televisão até o final da tarde, quando fui tomar um banho, que é bom, afinal, era sábado, e depois segui viagem para Osasco. Cheguei  na casa da Andréa e rapidamente saímos para o Shopping Continental, para comprarmos um livro de inglês dela. A priminha dela, a Carol, estava lá, e pediu para ir junto, para ela tirar uma foto naquelas máquinas instantâneas. A levamos.

   Chegando no shopping, tiramos a fotinha.



     Após passarmos na livraria e não encontrarmos o livro, daí a Carol começou a pedir para brincar num brinquedo que lá havia, um labirinto de dutos, com escorregador e piscina de bolinha. Como já era quase dez da noite, hora que se encerram as atividades, já não haviam mais crianças brincando, e eu, muito preocupado com a segurança da Carol, pois, imagina, vai que ela se afoga na piscina de bolinhas ou se perde no labirinto de dutos. Me prontifiquei a fazer companhia para ela, sugestão bem aceita pela senhora que controlava a entrada ao brinquedo, pois ela sorriu bastante ao ouvir minha sugestão e pediu que eu tirasse o tênis para entrar. Não perdi tempo! Entrei  junto com a Carol pelos dutos.

    Confesso que fiquei com uma terrível dor nas costas, pois os dutos eram pequenos, e eu tinha que seguir bem agachado, acompanhando ela pelo brinquedo, fazendo companhia na piscina de bolinhas, e descendo pelo escorregador na frente dela, para checar se estava tudo bem pelo caminho e ela poder escorregar com total segurança. O período era breve para ficar ali dentro, creio que somente uns cinco minutos, mas o suficiente para minhas costas e joelhos doloridos.

   De repente despertou uma fome na Carol, e ela queria um Mc Lanche Feliz. Ainda cedemos em comprar o lanche para ela, mas vimos que o interesse dela era somente no brinquedinho que vem no kit, um mero e simples anel para se colocar em lápis. Comemos e saímos. Como ela estava com o pezinho machucado, fiquei carregando ela no colo, e como os braços começaram a doer, resolvi leva-la de cavalinho. Foi uma festa para ela. Ao andar nos corredores, resolvi brincar de Zorro com ela, fazendo ela gritar  "Haio Silveeeeeeeeeeer", enquanto eu corria um pouco. A Andréa, acompanhava de perto, encobrindo o rosto e dizendo que não me conhecia, rs.

    A Carol voltou no carro dormindo sentada. Chegamos em casa, e fomos fazer um lanche. Não demorou muito a Carol acordou e queria brincar de montar quebra-cabeças. Ainda montamos um pequeno que ela havia ganhado naquele sábado, e depois fomos dormir.

    Levantamos cedo, e fomos ver o exame de kung-fu da irmã da Andréa. Assistimos o exame, onde ela passou de faixa branca para faixa branca com lista verde. Voltamos para a casa dela, onde almoçamos. O tempo começou a esfriar, e resolvemos tirar um cochilo. Que cochilo. Acordei mal no fim da tarde, com o corpo todo dolorido, com as juntas doendo, uma preguiça enorme. Levantei na marra, após a Andréa insistir muito. Tomei um café, com pãozinho torrado preparado pela Andréa e seguimos ao shopping Eldorado, atrás do livro dela. 

    Chegamos lá e a livraria já havia fechado. Fomos então dar uma vota e tomar um sorvete de casquinha na praça de alimentação do shopping, deixei a Andréa em casa e vim pra minha, todo dolorido ainda. Em casa, tomei um Dorflex e umas gotas de Novalgina, e capotei de sono. Hoje, estou aqui na marra, com o corpo todo dolorido, a cabeça pesada, as juntas doendo, tossindo, resumindo, eu to pôdi!! rs