Meu trabalho durou até Sexta por volta de nove e meia da noite. A partir
desse horário, é que pude me dedicar a minhas atividades pessoais, como
responder a alguns e-mails, conversar com alguns amigos pelo Odigo, além
de mandar algumas imagens que faltavam no meu site. Acabei prorrogando meu
horário até uma da manha. Só então parti para casa.
Eu estava faminto, pois só havia almoçado levemente. Mas segurei minha
vontade de parar em algum dos muitos fast foods existentes pelo caminho e
fui direto para casa. Ao chegar, fui rapidamente pesquisar o que havia na
cozinha. Infelizmente não havia muito, algumas salsichas, que juntei
dentro de um pãozinho e com suco que havia na geladeira. Após meu breve
lanche, fui descansar!
Acabei acordando tarde, por volta das onze da manha. Após meu breve café,
fui arrancar as fitas crepes que ainda estavam espalhadas pelos rodapés e
batentes das portas de casa, remanescentes da pintura que realizei a mais
de duas semanas. Depois, vim arrumar e limpar meu quarto, afinal, nas
ultimas semanas não tive tempo nem de passar uma vassoura. Já havia
pares de sapato meus fazendo aniversário debaixo da cama do meu irmão.
Depois de limpar aqui, ali, colocar tênis e sapato para lavar na
lavanderia ) que por sinal ficaram lá e não lavei, rs ) . Depois,
almocei, e vendo que meu irmão ia no centro de São Bernardo comprar um
sapato para meu pai, resolvi ir com ele, para comprar uma sandália para
dar a meu pai de dia dos pais.
Fomos ao centro, compramos os calcados na mesma loja e tomamos o rumo de
casa. Como eu já estava pesquisando um posto de combustível para
abastecer, e estava com o carro completamente imundo, já que a várias
semanas eu não lavava, encontrei um local onde pude matar dois coelhos
com uma caixa d'água só, um posto de combustível com preço bom e
lavagem gratuita. Tendo tirado a camada de pó que estava deixando meu
carro com cor diferente do documento, viemos para casa. Fui então arrumar
meu pneu, que estava furado a quase uma semana na borracharia existente no
final da minha rua.
Quando voltei, já estava anoitecendo, e até estranhei, pois não havia
ninguém em casa, coisa rara de acontecer. Fui buscar algumas ferramentas
e religar o brake-light do uninho, que estava abandonado a mais de meses
dentro do porta-malas. Ajeitei o esguicho de água bem para trás, para
poder dar aquela bela esguichada de água quando motoristas abestalhados
colam demais na minha traseira. Você acha isso uma atitude de
encrenqueiro?
Eu não acho, pois penso o seguinte, o código de trânsito rege que
devemos manter distância seguro do veículo que trafega a nossa frente, e
desde que eu esteja no limite da velocidade permitida, ultrapassando veículos,
e apareça um idiota violando essa regra e colocando em perigo a minha
segurança pessoal e colocando em risco o meu bem patrimonial, levar um
belo banho, não é nada de mais.
Não suporto também aqueles idiotas que colam traseira de meu veículo
quando estou ultrapassando, e ligam a seta para a esquerda. Me dá vontade
de parar, e avisar o infeliz, que seta é utilizada para indicar que
mudaremos de faixa de direção, e que e o cara mudar de faixa para a
esquerda, estando na última faixa da esquerda, poderá se dar mal, indo
beijar algum veículo na contra-mão, ou se estatelar nos muros ou calçadas
da esquerda.
Bem, depois de arrumar tudo, fui tomar banho, me arrumar, e segui para a
casa da Andréa. Antes, passei no shopping Plaza Sul, atrás de uma loja
Copenhague atrás de um doce de morango, que a Andréa havia pedido. Não
encontrando, ainda passei no shopping Continental, já em Osasco, atrás
do doce, mas infelizmente não encontrei, pois havia acabado na loja.
Segui então para a casa da Andréa, onde ela estava com a Carol, a prima
de quatro anos dela, no aniversário da filha da vizinha.
Ficamos um tempo lá enquanto as crianças brincavam de pescaria,
pega-pega e outras travessuras. A Carol, sapeca como sempre, era a
agitadora da molecada, agitando a todos e espalhando seus gritos e
sorrisos pelo quintal da casa. Em seguida fomos para a casa da Andréa,
onde ela foi fritar umas batatas recheadas que eu havia pedido. Jantamos
aquelas batatas. Eu cheguei a ficar até inchado, pois no aniversário
havia comido várias coxinhas e tomado refrigerante, e comer diversas
batatas em seguida, com refrigerante, me deixou cheio.
Fomos então, após insistência da Carol, brincar com ela na sala com os
brinquedos que ela havia ganho na festa. Tanto eu quanto a Andréa, já
estávamos cansados, e a Carol pediu para assistirmos um filme de vídeo,
um desenho, Bernardo e Bianca. Vimos alguns minutos do programa Criança
Esperança e colocamos o filme para a Carol. Eu mesmo, já estava
cochilando. Só me mantive um pouco mais acordado porque a Carol pediu
pipoca e acabei comendo um pouco.
O filme nem havia passado muito, quando a Giane, irmã da Andrea, veio
buscar a Carol para dormir, pedido que não foi recusado pela pequena. Eu
e a Andréa, após a saída da Carol, quase não nos demos um boa noite, e
desmaiamos de sono, até quase onze da manhã do dia seguinte. Tomamos café
e depois de entregar os presentes ao pai da Andréa, segui para minha
casa, ouvindo minha fita nova gravada pela Andréa, Carl Of com Carmina
Borana! Eba!
Cheguei em casa, e já estava quase na hora de almoçar. Fui ao quarto de
meu pai, onde ele descansava, já que iria entrar no trabalho dele as nove
da noite, e o parabenlizei pelo dia dos pais e entreguei o presente dele.
Nos reunimos todos para almoçar. Não havia nada de chique nem celebrações,
mas para mim, estar ali, almoçando junto, coisa que não acontece sempre,
é importante para mim. Nem almocei muito, como de costume. Ajudei minha mãe
a lavar a louça, depois fui religar a campainha e colocar o trinco da
porta, que estava somente encaixado.
Depois peguei minha bicicleta, que estava abandonada na lavanderia. Nem ar
nos pneus tinha. Ainda enchi os pneus um pouco com a bomba, e fui ao posto
próximo aqui de casa para enchê-los com a bomba. Encontrei no posto com
meu amigo Valdir, companheiro antigo de muitos passeios de moto pra tudo
quanto é lado. Conversamos um pouco e voltei pra casa. Fui então arrumar
o rádio do meu carro, inventei com meu irmão de instalar um módulo para
aumentar a potência dos meus alto falantes fraquíssimos que
comprei no bairro da Santa Ifigência em São Paulo, bairro tradicional na
venda de componentes eletrônicos, de som e informática.
Ficou um desastre, assumo. Agora não consigo ouvir o som no volume baixo.
Tá uma beleza! Ainda passei um silicone por dentro pra tirar o pó e
melhorar o cheiro. Já estava escurecendo, e fui, como faço
tradicionalmente, fazer minha boquinha de fim de tarde. Fui na padaria,
busquei uma baguete recheada para meu irmão e a namorada, um bolo frappé
para meu outro irmão, e uns pãezinhos para mim. Tomei meu cafézinho,
que além do pãozinho, tinha uns saborosos pães com cobertura de coco
feitos pela minha minha namorada.
Abastecido, vim ajeitar minhas coisas para o trabalho, enquanto assistia
alguns trechos do filme Corpo Fechado, que meu irmão assistia juntamente
com a Lilian, a namorada dele. Daí, vim começar a escrever um pouco,
pois sei que meu dia amanhã será bem movimentado. A poucos instantes,
peguei uma bandeijinha de morango, dessas pequenininhas, que só dá para
comer de uma vez, mais uma mexerica e uma bananinha, e comi tudo. Só
sobraram as cascas no pote bem a minha frente.
Já passam das 23 e 30. Estou no meu quarto, minha mãe está deitada,
assistindo ao SBT, meu irmão Marcos já dorme, escondido sob as cobertas,
e meu irmão Fábio está na sala comendo alguma coisa, pois escuto uma
barulheira de colher batendo em copo, que ele deve estar roendo até o
cheiro do que tiver no copo. Eu já estou pronto para dormir, vou terminar
por aqui, desligar o meu computador Lentium, esse 486 que só serve mesmo
para escrever carta e fazer alguns cálculos no Excell.
Já dei uma olhada na minha cama, o edredom já está lá na cabeceira, um
cobertor nos pés, vou só por o telefone de canto, e cair nela, e só
levantar amanhã. Preparei minha bicicleta para ir trabalhar com ela. Ela
está aposentada a exatamente um ano. Ano passado, quando me acidentei na
marginal pinheiros, próximo ao bairro do Jaguaré, eu trabalhava no
parque infantil Cidade da Criança, e comprei a bicicleta para ir
trabalhar, já que meu carro ia ficar vários dias arrumando. Só que
fazia anos que eu não andava de bicicleta. Comprei a bicicleta e no mesmo
dia passei a usá-la.
Só agüentei uma semana. Fiquei todo dolorido, e passei a trabalhar
durante a semana, no bairro de Moema, a cerca de quinze quilômetros de
casa, o que me fez abandonar a bicicleta. Agora, como estou meio gordinho,
como eu digo, estou com mais de setenta e treze quilos, estou precisando
fazer mais exercícios, e ir e voltar de bicicleta vai ser uma ótima. Vou
acordar mais cedo, me exercitar, perder uns quilinhos. Vamos ver o que vai
acontecer!
He
he he. o que aconteceu, é que vim de carro! Pois não achei o cadeado do
cabo de aço da bike para deixá-la presa aqui em frente ao trabalho, rs.
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