Diário de Bordo


Diário de Bordo 2001

2001 - 11 e 12 de agosto


     Meu trabalho durou até Sexta por volta de nove e meia da noite. A partir desse horário, é que pude me dedicar a minhas atividades pessoais, como responder a alguns e-mails, conversar com alguns amigos pelo Odigo, além de mandar algumas imagens que faltavam no meu site. Acabei prorrogando meu horário até uma da manha. Só então parti para casa.

     Eu estava faminto, pois só havia almoçado levemente. Mas segurei minha vontade de parar em algum dos muitos fast foods existentes pelo caminho e fui direto para casa. Ao chegar, fui rapidamente pesquisar o que havia na cozinha. Infelizmente não havia muito, algumas salsichas, que juntei dentro de um pãozinho e com suco que havia na geladeira. Após meu breve lanche, fui descansar! 

    Acabei acordando tarde, por volta das onze da manha. Após meu breve café, fui arrancar as fitas crepes que ainda estavam espalhadas pelos rodapés e batentes das portas de casa, remanescentes da pintura que realizei a mais de duas semanas. Depois, vim arrumar e limpar meu quarto, afinal, nas ultimas semanas não tive tempo nem de passar uma vassoura. Já havia pares de sapato meus fazendo aniversário debaixo da cama do meu irmão.

     Depois de limpar aqui, ali, colocar tênis e sapato para lavar na lavanderia ) que por sinal ficaram lá e não lavei, rs ) . Depois, almocei, e vendo que meu irmão ia no centro de São Bernardo comprar um sapato para meu pai, resolvi ir com ele, para comprar uma sandália para dar a meu pai de dia dos pais.

    Fomos ao centro, compramos os calcados na mesma loja e tomamos o rumo de casa. Como eu já estava pesquisando um posto de combustível para abastecer, e estava com o carro completamente imundo, já que a várias semanas eu não lavava, encontrei um local onde pude matar dois coelhos com uma caixa d'água só, um posto de combustível com preço bom e lavagem gratuita. Tendo tirado a camada de pó que estava deixando meu carro com cor diferente do documento, viemos para casa. Fui então arrumar meu pneu, que estava furado a quase uma semana na borracharia existente no final da minha rua. 

    Quando voltei, já estava anoitecendo, e até estranhei, pois não havia ninguém em casa, coisa rara de acontecer. Fui buscar algumas ferramentas e religar o brake-light do uninho, que estava abandonado a mais de meses dentro do porta-malas. Ajeitei o esguicho de água bem para trás, para poder dar aquela bela esguichada de água quando motoristas abestalhados colam demais na minha traseira. Você acha isso uma atitude de encrenqueiro?

     Eu não acho, pois penso o seguinte, o código de trânsito rege que devemos manter distância seguro do veículo que trafega a nossa frente, e desde que eu esteja no limite da velocidade permitida, ultrapassando veículos, e apareça um idiota violando essa regra e colocando em perigo a minha segurança pessoal e colocando em risco o meu bem patrimonial, levar um belo banho, não é nada de mais. 

    Não suporto também aqueles idiotas que colam traseira de meu veículo quando estou ultrapassando, e ligam a seta para a esquerda. Me dá vontade de parar, e avisar o infeliz, que seta é utilizada para indicar que mudaremos de faixa de direção, e que e o cara mudar de faixa para a esquerda, estando na última faixa da esquerda, poderá se dar mal, indo beijar algum veículo na contra-mão, ou se estatelar nos muros ou calçadas da esquerda. 

    Bem, depois de arrumar tudo, fui tomar banho, me arrumar, e segui para a casa da Andréa. Antes, passei no shopping Plaza Sul, atrás de uma loja Copenhague atrás de um doce de morango, que a Andréa havia pedido. Não encontrando, ainda passei no shopping Continental, já em Osasco, atrás do doce, mas infelizmente não encontrei, pois havia acabado na loja. Segui então para a casa da Andréa, onde ela estava com a Carol, a prima de quatro anos dela, no aniversário da filha da vizinha.

    Ficamos um tempo lá enquanto as crianças brincavam de pescaria, pega-pega e outras travessuras. A Carol, sapeca como sempre, era a agitadora da molecada, agitando a todos e espalhando seus gritos e sorrisos pelo quintal da casa. Em seguida fomos para a casa da Andréa, onde ela foi fritar umas batatas recheadas que eu havia pedido. Jantamos aquelas batatas. Eu cheguei a ficar até inchado, pois no aniversário havia comido várias coxinhas e tomado refrigerante, e comer diversas batatas em seguida, com refrigerante, me deixou cheio. 

    Fomos então, após insistência da Carol, brincar com ela na sala com os brinquedos que ela havia ganho na festa. Tanto eu quanto a Andréa, já estávamos cansados, e a Carol pediu para assistirmos um filme de vídeo, um desenho, Bernardo e Bianca. Vimos alguns minutos do programa Criança Esperança e colocamos o filme para a Carol. Eu mesmo, já estava cochilando. Só me mantive um pouco mais acordado porque a Carol pediu pipoca e acabei comendo um pouco.

     O filme nem havia passado muito, quando a Giane, irmã da Andrea, veio buscar a Carol para dormir, pedido que não foi recusado pela pequena. Eu e a Andréa, após a saída da Carol, quase não nos demos um boa noite, e desmaiamos de sono, até quase onze da manhã do dia seguinte. Tomamos café e depois de entregar os presentes ao pai da Andréa, segui para minha casa, ouvindo minha fita nova gravada pela Andréa, Carl Of com Carmina Borana! Eba!

    Cheguei em casa, e já estava quase na hora de almoçar. Fui ao quarto de meu pai, onde ele descansava, já que iria entrar no trabalho dele as nove da noite, e o parabenlizei pelo dia dos pais e entreguei o presente dele. Nos reunimos todos para almoçar. Não havia nada de chique nem celebrações, mas para mim, estar ali, almoçando junto, coisa que não acontece sempre, é importante para mim. Nem almocei muito, como de costume. Ajudei minha mãe a lavar a louça, depois fui religar a campainha e colocar o trinco da porta, que estava somente encaixado.

     Depois peguei minha bicicleta, que estava abandonada na lavanderia. Nem ar nos pneus tinha. Ainda enchi os pneus um pouco com a bomba, e fui ao posto próximo aqui de casa para enchê-los com a bomba. Encontrei no posto com meu amigo Valdir, companheiro antigo de muitos passeios de moto pra tudo quanto é lado. Conversamos um pouco e voltei pra casa. Fui então arrumar o rádio do meu carro, inventei com meu irmão de instalar um módulo para aumentar a potência dos meus alto falantes fraquíssimos  que comprei no bairro da Santa Ifigência em São Paulo, bairro tradicional na venda de componentes eletrônicos, de som e informática.

     Ficou um desastre, assumo. Agora não consigo ouvir o som no volume baixo. Tá uma beleza! Ainda passei um silicone por dentro pra tirar o pó e melhorar o cheiro. Já estava escurecendo, e fui, como faço tradicionalmente, fazer minha boquinha de fim de tarde. Fui na padaria, busquei uma baguete recheada para meu irmão e a namorada, um bolo frappé para meu outro irmão, e uns pãezinhos para mim. Tomei meu cafézinho, que além do pãozinho, tinha uns saborosos pães com cobertura de coco feitos pela minha minha namorada.

     Abastecido, vim ajeitar minhas coisas para o trabalho, enquanto assistia alguns trechos do filme Corpo Fechado, que meu irmão assistia juntamente com a Lilian, a namorada dele. Daí, vim começar a escrever um pouco, pois sei que meu dia amanhã será bem movimentado. A poucos instantes, peguei uma bandeijinha de morango, dessas pequenininhas, que só dá para comer de uma vez, mais uma mexerica e uma bananinha, e comi tudo. Só sobraram as cascas no pote bem a minha frente.

    Já passam das 23 e 30. Estou no meu quarto, minha mãe está deitada, assistindo ao SBT, meu irmão Marcos já dorme, escondido sob as cobertas, e meu irmão Fábio está na sala comendo alguma coisa, pois escuto uma barulheira de colher batendo em copo, que ele deve estar roendo até o cheiro do que tiver no copo. Eu já estou pronto para dormir, vou terminar por aqui, desligar o meu computador Lentium, esse 486 que só serve mesmo para escrever carta e fazer alguns cálculos no Excell.

    Já dei uma olhada na minha cama, o edredom já está lá na cabeceira, um cobertor nos pés, vou só por o telefone de canto, e cair nela, e só levantar amanhã. Preparei minha bicicleta para ir trabalhar com ela. Ela está aposentada a exatamente um ano. Ano passado, quando me acidentei na marginal pinheiros, próximo ao bairro do Jaguaré, eu trabalhava no parque infantil Cidade da Criança, e comprei a bicicleta para ir trabalhar, já que meu carro ia ficar vários dias arrumando. Só que fazia anos que eu não andava de bicicleta. Comprei a bicicleta e no mesmo dia passei a usá-la.

    Só agüentei uma semana. Fiquei todo dolorido, e passei a trabalhar durante a semana, no bairro de Moema, a cerca de quinze quilômetros de casa, o que me fez abandonar a bicicleta. Agora, como estou meio gordinho, como eu digo, estou com mais de setenta e treze quilos, estou precisando fazer mais exercícios, e ir e voltar de bicicleta vai ser uma ótima. Vou acordar mais cedo, me exercitar, perder uns quilinhos. Vamos ver o que vai acontecer!

     He he he. o que aconteceu, é que vim de carro! Pois não achei o cadeado do cabo de aço da bike para deixá-la presa aqui em frente ao trabalho, rs.