Meu final de semana com esse feriado prolongado foi tranqüilo, aliás,
como todos os últimos. Sexta-feira, saí do meu trabalho por volta de
nove da noite, pois ainda tive que passar no Shopping ABC de Santo André,
para buscar uma bruxa, é, uma bruxa, uma tal de Madame Vanda, na cor
laranja, que só se encontrava na loja Alémdalenda do shopping, para
presentear a Rosangela amiga da Andréa. Passei rápido lá, comprei a
bruxinha e vim para minha casa.
Nesse
meio tempo me ligou meu amigo Jeremias, me chamando para no encontrarmos
para saírmos para beber alguma coisa. O Jeremias casou-se, e desde então,
ou melhor, bem antes disso, nunca mais saímos numa baladinha. Falei também
com meu camarada Marcão e resolvemos sair naquela noite. Depois que
cheguei em casa, jantei, e combinamos de nos encontrar mais tarde aqui em
minha casa, e depois buscarmos o Jeremias no apartamento dele. O cara
tinha que aproveitar, já que a Maria, esposa dele, estava viajando no
estado de Minas Gerais e com certeza se ela estivesse por aqui ele não
sairia conosco.
Nos
encontramos lá pelas onze da noite, e seguimos para São Caetano do Sul,
minha terra natal, onde resolvemos ir no Duboiê Bar, uma casa noturna que
toca rock, um lugar legal, não muito grande, que agora possui uma área
na frente para sentar, tomar algum drink, um salão com uma pequena pista
e um palco onde diversas bandas legais se apresentam, e dois balcões de
bar, um no fundo e um na parte da frente do bar. Esta casa eu e meus
amigos já frequentamos muitas vezes no passado. Chegamos e nos espantamos
com a fila que estava gigantesca, como nunca vimos. Mesmo assim, entramos
nela para entrar na casa. Encontrei na fila um colega da minha época de
colegial, o Marcelo, um descendente de japoneses que agora mora ali em São
Caetano.
Entramos
no `Duba`, apelido que damos a casa, e no meio daquela multidão, nos
dirigimos logo pra o bar que fica nos fundos para tomar um drink. Cada um
pegou uma cerveja, e ficamos ali curtindo a banda que começou a tocar
naquela noite. A casa estava demasiadamente lotada. Eu mesmo nunca vi
aquele lugar tão cheio de gente. Estava uma briga para andar ali dentro.
Mas mesmo assim, deu para a gente ficar conversando, tomando nosso chopp,
nossa cerveja. Até provei essa nova Smirnoff Ice, e sinceramente, quase não
percebi diferença dela para o refrigerante Gini.
Ficamos
lá até quase seis horas da manhã, pois não tivemos coragem de encarar
a fila enorme que se estendia por dentro da casa. Assim que fila ficou
pequena, quase com a casa vazia, entramos na mesma para irmos embora.
Nessa altura, eu já estava pescando feio de sono. O Marcão, que
geralmente é o que dorme quando a gente sai, já que ele tem um problema,
epinéia, e sempre é alvo de zueira, deve ter ficado realizado ao me ver
capotado sobre as cadeiras do bar. Mas eu estava com tanto sono, que
quando entrei no carro do Marcão, tratei de deitar e me esparramar no
banco traseiro, e desmaiei.
Só
acordei quando já estávamos no meu bairro, onde paramos numa padaria, as
seis e meia da manhã, para tomarmos um café. Triste foi ficar cochilando
até aquela hora e depois de comer dois pães na chapa e dois copos de café
com leite, despertar, perder o sono, e chegar em casa para dormir. Mas
ainda bem que não precisei de muito esforço.
Foi
deitar e dormir, até quase duas da tarde. Acordei, tomei um cafezinho e
fui buscar os pincéis para pintar os vitrôs e janelas, tarefa abandonada
por mim. Pena que quando fui pegá-los, o solvente que estava na lata já
havia secado e os pincéis estavam duros parecendo pedra. Conclusão: sem
pincel, feriado, não pintei nada.
Fui
é arrumar meu tênis, e tentar amenizar a barulheira que meu carro tem.
Ta parecendo ônibus velho, uma batedeira, calota, tampa de porta-luvas.
Comecei dando um jeito nas calotas, colocando umas borrachas para elas não
ficarem bambas, ajeitei direito o toca-fitas, quer dizer, o rádio, pois
ele só tem o lugar pra por fita, tocar que é bom mesmo, nada. Ajeitei
luz de placa, que estava queimada desde o dia que meu irmão recebeu uma
colisão de leve atrás.
Como meu irmão já havia lavado, só limpei por dentro. Como logo
anoiteceu, fui para a Andréa. Lá cheguei, nem demoramos a sair, pois íamos
na casa da amiga dela a Rosangela, numa dar os parabéns a ela. O ambiente
estava bem família, não havia muita gente. Ficamos até as onze e pouco
vendo o pessoal dançar, e partimos para a casa dela. Comemos um pequeno
lanche e dormimos.
Levantamos
sábado e viemos para São Bernardo no começo da tarde. Pegamos minha mãe
e a deixamos em minha tia, e de lá fomos para o Shopping Metrópolis,
comprar um presentinho para minha mama, já que no domingo seria aniversário
dela. Acabei comprando um perfume e um desodorante. A Andréa quis ver nas
lojas Renner alguma coisa para mim. Insistiu que eu provasse uma calça, e
sinto em admitir, que não sirvo mais em calças 44. Gente, vou acabar
como o professor Klump do filme Um Professor Aloprado do jeito que a coisa
vai, rs.
Depois,
fomos fazer uma boquinha, pois já estava tarde e saco vazio não para em
pé. Só comi um negócio, umas batatas, duas esfihas de carne, duas de
queijo, duas de frango, uns nugets, um suquinho, só, juro. Depois, antes
de sairmos do shopping, a Andréa quis dar uma paradinha no Playland para
jogarmos um jogo de futebol em que usamos as mãos, com um pino similar a
um jogo de botão. Jogamos uma partidinha básica, e buscamos minha mãe e
depois voltamos para casa. Nem jantamos e voltamos para Osasco
novamente, onde chegamos e fomos comer uma carninha com os pais dela, a
irmã e o namorado e um tio dela com a família.
Ficamos
batendo papo até eles partirem. Começamos depois a assistir um filme,
mas desistimos, e ficamos batendo papo até quase duas da manhã, quando
vim embora para minha casa. Cheguei em casa já passavam das três da manhã.
Acordei lá pelas dez, fui cumprimentar minha mãe, dei a lembrancinha a
ela e fiquei em casa. Só saí para ir buscar um refrigerante na padaria.
Depois de almoçar com minha mãe, já que meu pai estava trabalhando
durante todo o dia, ajeitamos a cozinha e fiquei esperando ela ficar
pronto para irmos no cinema. Minha prima Rosangela estava em casa, e nos
fez companhia no cinema.
Fomos
assistir a Sherek, o único dublado que havia naquela tarde no Cinemark do
Hipermercado Extra, onde fomos. Assistimos a comédia, muito legal por
sinal. Pegamos uma sessão tranqüila, sem filas, e as oito da noite já
estávamos comendo um pastelzinho básico. Depois de caminharmos pela
feira de malhas que existe no local, fomos levar a Rosangela em casa e
voltamos para casa. Jantei um pouquinho e fiquei esperando dar uma da manhã
para ir buscar meu pai no trabalho. Fiquei pescando no sofá, quase perdi
a hora. Acordei já era uma da manhã e saí rápido em direção ao
posto. Encontrei meu pai já no caminho, trouxe-o e desmaiei de vez.
Ai,
acordei hoje cedo, e peguei minha magrela para vir trabalhar, pois no
domingo a tarde encontrei a chave do cabo de aço. Sai de casa as sete e
meia da manhã, e antes de chegar no Zoológico de São Paulo, o pneu
traseiro começou a murchar muito. Parei, peguei a bombinha e comecei a
encher. Acabei forçando o bico da câmara, e como devia estar ressecada,
psssiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, rasgou! Conclusão, acabei fazendo uma
caminhada até em casa, tomando um banho e vindo trabalhar de carro!
|