Diário de Bordo
2001 - 6 e 7 de outubro
Sexta-feira, he he he. Saí de novo mais cedo daqui da agência. Eram sete e pouco da noite e saí. Passei no salão para cortar o cabelo, pois eu já não estava sendo reconhecido na portaria do prédio onde trabalho.
Cortei bem baixinho, ufa, que diferença, fiquei até mais leve. Daí passei na casa de meu amigo Marcão, que fez uma cirurgia. Fiquei lá batendo papo com ele até nove e pouco da noite. O Marcão tava deitado, tinha chegado em casa naquele mesmo dia pela manhã e ainda tava meio dolorido da cirurgia. De lá fui para casa.
A Cleide minha amiga, estava vindo para casa, para dali irmos para o Duboiê, onde íamos comemorar meu niver. Fiquei esperando ela ligar, para buscá-la no ponto que fica afastado de casa, mas ela veio direto de táxi. Ficamos batendo papo em casa, até que meu gato, o Vitiligo, não resistindo ao decote dela, passou a tentar se enfiar dentro da blusa dela. Tadinha!
Eu ainda tinha avisado que ele havia sido capado, mas acho que o veterinário que fez a cirurgia não fez direito, pois o Viti não tava fazendo corpo mole pra se enfiar na blusa dela. Após grande insistência, ele cansou e foi procurar brincar com uma bolinha pelo corredor de casa. Deixei a Cleide com minha mãe e fui tomar banho e me trocar. Ficamos esperando a Andréa chegar, junto com a Rosangela e o Maurício, que vieram para o chopp também.
Eles chegaram em casa onze e tanto da noite acho, daí fomos deixar o meu carro com meu pai e seguimos para São Caetano. Chegamos e ainda bem que não estava lotado, como da última vez que eu havia ido. Estava tocando a banda Áries. Lá, encontrei com meu amigo Vagner e a Edna, a Iara e a irmã dela a Andréa, Tava uma briga de salto feia entre as meninas. Se juntasse os saltos da Andréa meu rolo, da Iara, da Andréa irmã dela e da Edna, dava bem um metro e meio de altura, rs.
Ficamos lá, curtindo a banda, muito legal por sinal. Não abusei da bebida. Nem uísque eu tomei! Fiquei na cerveja e na caipirinha. Fomos pra pista, dançamos bastante, eu, a Andréa e a Cleide. Ainda tentei levar a Iara a força pra pista, mas não teve jeito. A Cleide tava inspirada, ficou com suas performances, passos, parece que tinham colocado uma pilha Duracel nela.
Enfim, ficamos lá, tomando um copo e outro. Depois veio o bolinho, uma delícia de bolo de chocolate tipo mousse. A hora passou rapidinho, logo deu quatro e pouco da manhã. Resolvemos ir todos embora. Agora no Duboiê tá legal, tem café da manhã na saída. Eu não gostei nada nada. Bem na saída, aquela mesa farta com melãozinho, pães com presunto e queijo, bolachas, suco de laranja, café. Eu já me servi de café com leite e fui comendo os pãezinhos.
Daí o Maurício e a Ro deixaram a gente em casa, e eu e a Andréa fomos levar a Cleide. Voltamos e desmaiamos. Acordamos cedo, as oito e pouco, enrolamos até as nove, tomamos um café rápido e saímos. A Andréa ia até a Rua São Caetano, no centro de São Paulo, reduto das lojas de artigos para noivas, para encontrar com a irmã dela, que irá se casar no início do próximo ano, juntamente com a mãe delas, para procurarem vestidos de noiva.
Deixei-a lá e voltei. Passei na Drogaria Ultrafarma para comprar uns remédios. Aquela farmácia vive lotada. É uma fila enorme para passar no caixa. Fiquei lá dentro por mais de meia hora só na fila do caixa.
Vim para casa e me deitei. Pensei que ia só cochilar um pouco, dormi bastante. Acordei já era quase cinco da tarde, daí que fui almojantar. Saí e fui visitar o Marcão novamente. Fiquei lá batendo papo com ele e com a Dona Lúcia, mãe dele, até tarde.
Daí vim pra casa, tomei um banho e fuio buscar a Andréa, que iria passar o domingo em casa, pois planejávamos visitar um casal de amigos te quem uma pequena recém-nascida. Fui tarde, para voltarmos e chegarmos na hora de meu pai sair do trabalho, uma da manhã, para buscá-lo. E assim fizemos. Deixamos meu pai em casa e saímos para o centro de São Bernardo, em busca de uma pizzaria com pizza frita, que era o desejo da Andréa.
Passamos pela Avenida Kennedy, avenida cheia de barzinhos de São Bernardo. Avistamos uma pizzaria que deveria ter, a Dom Quixote, mas seguimos para o centro, a procura de uma. Resolvi ir em uma que eu já tinha ido no passado, com minha amiga Márcia, mas ao chegar lá, o lugar tinha mudado de pizzaria para casa do frango frito.
Fui em outra cantina, que tava com cara de casa country e não de pizzaria ou cantina italiana, cheia de gente de chapéu, dançando ao som de música country ao vivo. Como não tinha pizza frita, resolvemos voltar aquela primeira pizzaria que havíamos visto.
Essa é bem legal. Chama-se Dom Quixote, inspirada no cavaleiro. Na entrada, há dois personagens feitos em cobre. Um, alto, esguio, fazendo a alusão ao Dom Quixote. Ao lado, outro, baixo, barrigudo, simbolizando o companheiro Sancho Pança do cavaleiro.
Entramos e nos alojamos na mesa 01, bem no cantinho a direita. O local não estava lotado. Também, já eram quase duas da manhã. Pedimos uma pizza fechada, com frango, mussarela e bacon. O bacon, eu to procurando até agora o sabor e ainda não achei. Curtimos a noite. Tudo bem que não deu para tomar um vinho, pois a Andréa tá tomando antibiótico, mas a coca desceu na boa com a pizza, aliás, não sobrou nadinha.
A pizzaria é bem legal. A decoração é legal. Há muitas luminárias em cobre, com uns traçados sinuosos. As portas e a armação do telhado são em madeira, bem legal. A parede da frente é bem envidraçada, avançada na calçada, dando vista para a avenida.
Ao lado das mesas, fica uma mesa de apoio, com um trequinho para esquentar a pizza, esqueci como chama o negócio. Põe fogo e deixa aceso. Sobre ele, uma pedra, para que a pizza não queime. Havia um pequeno palco, onde os cantores já estava se retirando. Bem legal a casa.
Viemos embora e desmaiamos. Levantamos no domingo bem tarde, lá pelas dez ou onze da manhã. Fui na padaria buscar uns pãezinhos. Ficamos em casa, eu ajeitando umas coisas, preparando o almoço. Nisso chegaram em casa meu tio Belmiro e minha prima Rosangela para almoçar conosco. Almoçamos e depois comemos de sobremesa um saboroso pudim de leite feito pela Andréa. Mais tarde, fui na casa da minha tia levar um rack que estava em casa para meu primo Marcelo, que mudou para sua casa nova.
Voltei para casa, tomei um banho e saímos eu, a Andréa e a Rosangela para o Shopping Metrópole, em São Bernardo, e depois no Carrefour, onde compramos umas coisinhas e tomamos uma casquinha. Deixamos minha prima em casa e fomos para casa. A Andréa tomou um cafezinho e eu jantei. Daí, viajamos para Osasco, cantando como sempre dentro do carro, já que meu rádio, quer dizer, o projeto de rádio, não tá funcionando!