Diário de Bordo
Diário de Bordo - 2001 - Abril
Vou tentar fazer uma retrospectiva, pois estes dias acabei não tendo tempo nem para responder aos e-mails. Talvez se eu não ligasse ou não gostasse de escrever, tivesse tempo de sobra, mas como curto escrever, responder, acabo ficando até angustiado de receber um e-mail na minha caixa postal e não poder responder imediatamente. Bem, na semana seguinte a páscoa, voltou a correria aqui na agência onde trabalho. Estou coordenando eventos da Gerdau Aço, em diversos estados do país, e é uma correria louca. Ficar entrando em contato com representantes, reprogramar datas de palestras junto a palestrantes, orçar buffets, locais, fornecedores de equipamento de som e vídeo, negociar, confirmar; mandar produzir convites, solicitar coletas, confirmar envio, levantar materiais para os convidados, solicitar envio, confirmar recebimento, etc. Deu para cansar? Pois imagine tudo isso, mas acontecendo em paralelo num lugar, amanhã em outro, depois em outro. Por mais que eu me organizasse, já não estava dando conta, de forma que após algumas reuniões conseguimos distribuir um pouco mais as tarefas aqui dentro. Pois estão surgindo outros eventos para organizar, além dos outros trabalhos que surgem em paralelo. Semana retrasado por exemplo, estávamos preparando o material de divulgação de uma farmácia de Genéricos que inaugurou dia 23 de abril. Foi uma correria, pois o cliente veio me passar dados para fazer um folheto em cima da hora na quinta retrasada, tive que fazer lay-out, criação e arte final rapidamente, para poder ser impresso a tempo. Como foi feriado dia 21 de abril, sábado, tivemos um problema com um fornecedor de banner, que não conseguiu material para produzir. Tive que em pleno sábado, feriadão, achar um colega de faculdade que trabalha com comunicação visual, pedir para alguém vir aqui na agência, enviar o arquivo para ele por e-mail para ele produzir o material no domingo. Tive que ir retirar o material na loja dele, em pleno domingo a noite, para trazer cedo para a agência para daqui levarem na loja que seria inaugurada na segunda as dez da manhã. Sem contar que para fazer a inauguração, o cliente não quis colocar aquela placa inaugural na parede, coberta por uma cortina, ele quis colocar numa pilastra, coberto por um cetim amarelo e azul, os cores da farmácia. Minha chefe aportou em casa, em pleno feriado do dia 21, com metros de cetim, para minha mãe poder fazer a bainha do tecido, já que não se encontrava costureiras no dia do feriado. Ela havia trazido o pilar, de concreto, recém-comprado naquela manhã, para podermos ver com que tamanho o tecido ficava melhor cobrindo a placa de inauguração. Ê pilar pesado, suei junto com meu irmão para tirarmos aquele monstro pesado do porta-malas do carro. Na noite do sábado, fomos na casa de um tio de meu rolo, pois o pessoal tem fogão a lenha, e fomos comer comida feita na lenha. Eu achei um barato, pois eram os homens que estavam lá no fogão, se divertindo em olhar, preparar com todo afinco as panelas com carne, batatas e aquela "delícia" de bucho, que não suporto!!! No domingo, mais comida! Fomos na casa de outro tio dela, para visitar a pequena Gabriela, com seus dois meses, e comer uma carninha. Ficamos lá até o final da tarde, quando voltei para casa para poder pegar aqueles banners que meu amigo produziu no domingo. Cheguei na loja do Cláudio por volta de 9 da noite. Começamos a bater papo, bater papo, e para continuarmos a conversar, acabamos fechando a loja e indo parar numa loja de conveniência de um posto de combustível ao lado. Ficamos pondo o assunto em dia, e tomando umas long-neck com castanha, batata, na frente do carro mesmo, até quase uma da manhã. No dia seguinte correu tudo bem, o Serra posou para um monte de foto na frente dos banners, tirou o cetim inaugurando a loja, e tudo beleza. Depois disso, a semana continuou corrida, com os outros eventos a fazer, muita coisa mesmo. A semana passou que nem vi. Chegou sexta-feira última, cheguei cansado em casa, me joguei na cama de meu irmão, meio que cochilando e assistindo televisão. Após as dez da noite, tomei um banho, e coragem para sair, pois não queria ficar em casa. Me troquei e resolvi passar na casa do meu camarada Marcão. Não o encontrando, milagre, pois sempre encontro ele no bar do Marcão (outro Marcão) ou na pizzaria do Paulinho, próximos a casa dele, resolvi voltar para casa. Encontrei meu irmão do meio, o Fábio, numa esquina próxima de casa, conversando com alguns amigos, e chamei-o para irmos na avenida Kennedy de São Bernardo, para pararmos e tomarmos algum chopp em algum dos bares de lá, Liverpool, Casual, Pharello, Mr. Einstein. Fomos para lá, mas como o movimento estava fraco, resolvemos ir para minha cidade natal, São Caetano. Chegamos na avenida Goiás, que tem uns barzinhos legais, tudo meio vazio, o Zangão, um boteco de esquina, tava fraco, o Intercontinental, também. Como não queríamos voltar tarde, ir no Duboiê ( que toca rock ), ficou descartado, e sabendo que ele ( meu irmão ), não havia jantado, atracamos no velho Habib´s, para fazer uma boquinha. Voltamos para casa não muito tarde. Sabadoo acabei dando uma de eletricista em casa, pois eu havia mexido nos interruptores da cozinha e acabei por desligar uma tomada da lavanderia. Acabei desligando tudo, ligando tudo certinho novamente, colocando mais uma tomada 110v para minha mãe e pronto. Papei, e depois fui arrumar o farol do meu carrinho, que estava quebrado e amarelado devido a água que entrou numa enchente que ele sofreu no início do ano. Após arrumar, lavei ele com uma mistureba de Veja, sabão em pó, detergente e polidor. Parece coisa de louco, mas fica legal, não mancha e seca rápido, he he he he, vou patentear!!!! Shampoo do Edsão!! Logo mais em todas as casas do ramo! A noite fui para a casa do meu rolo, onde havia um povo da família dela comendo um churrasco. Eu, só comi um pouquinho juro! Depois que o povo foi embora, ficamos eu, ela e o primo de 10 anos dela, o Rafinha, fazendo exercícios num aparelho de ginástica que tem uns quinhentos exercícios diferentes para fazer! Até levantei uns bons 80 quilos com as pernas, uns 50 com os braços, e quase fiquei morrendo depois. Depois da sessão fitness, capotamos e saímos cedo para a feira do automóvel, onde fui levar o meu fietinho para vender. Acho que devido ao feriado, a feira estava um fracasso, ninguém nem apareceu para perguntar nada. Saímos de lá rápido, passamos na casa dela, para ela pegar umas roupas e se trocar, daí voltamos para São Bernardo, onde ao chegar em casa, minha amiga Tânia já nos esperava na porta para irmos almoçar com outra amiga, a Bety, para comemorarmos o aniversário dela. Encontramos com ela, o namorado Pitbull dela, a cunhada e a sogra dela, e acabamos indo no restaurante Sal Grosso, no Itaim. Comemos, comemos, comemos, aí o povo parou de comer, aí só eu continuei comendo, comendo!!! Saímos de lá já era quase cinco da tarde. Depois que a Tânia nos deixou em casa, capotamos até o início da noite! Depois, não agüentei nem jantar. Só deu pra papar um cafezinho com pão. Assistimos depois a um filme de vídeo, "esqueci o nome", que relata um jovem do interior sofrendo dificuldades e preconceitos de uma faculdade de Nova York, mas superando tudo e saindo por cima no final. Segunda feira vim trabalhar, saímos cedo, deixei a Andréa em casa e vim para a agência. O dia até que foi bem tranqüilo. Como não havia saído para almoçar nessa segunda, cheguei cedo em casa, onde tratei de tirar o atraso do almoço. Por volta das oito da noite, fui levar minha mãe numa comadre dela em Santo André para ela entregar um vestido. Voltamos para casa e fiquei num estado entre dormindo e acordado, jogado no sofá. Nem dormi, nem assisti nada. Lá por volta da meia noite, despertei, e resolvi ir na cozinha, preparar uma saladinha de fruta, básica: uma maçã, uma fatia de melancia, uma bananinha, três laranjas e um pouquinho de leite condensado! Comi o potinho assistindo a última entrevista do Jô, e após a entrevista, fui dormir. Acabei acordando diversas vezes pela manhã, mas só fui levantar oficialmente da cama ao meio dia e meio, he he he he, milagre!!!! Não sou de fazer isso com freqüência! Não deu nem para tomar café, o jeito foi almoçar com meus pais e meu tio e minha prima que estavam em casa. Após ajeitar algumas coisas, saí a tarde para a casa de meu camarada Marcão, que mora não muito longe de casa! Ficamos lá batendo papo a tarde, depois acabei assistindo a um filme "Inimigo do Estado", até as 7 da noite. Depois disso, passei em casa, me troquei e fui para Interlagos, para a casa do Samuel e Regina, onde depois chegou a Andréa com os pais. Brincamos com a Carolzinha, comendo o arroz e o feijão que ela fez de mentirinha e depois jantamos. Viemos embora já eram mais de onze da noite, acabei dormindo lá mesmo e hoje vim trabalhar.