Diário de Bordo


Diário de Bordo 2001

2001


     Saí de trabalho bem tarde. Trabalhei até quase vinte e duas horas, e peguei o rumo de casa. A Andréa ainda me ligou me chamando para tomarmos alguma coisa, mas eu não estava com coragem, queria ir para minha casa. Cheguei em casa, jantei e fiquei esperando dar uma da manhã para ir buscar meu pai no trabalho dele. Busquei-o e fui dormir na sexta. Acordei no sábado, cedo, pois havia marcado médico com ela pela manhã. Marquei de me encontrar com ela na estação Bresser do metrô. Peguei-a e seguimos para o CEMA, um centro de oftalmologia bem conceituado que fica na zona leste de São Paulo. Passamos no otorrino e o cara falou que eu tenho um desvio séptico. Nada grave. 

    De la, fomos num ortopedista, para eu ver as dores que tenho no braço. Isso eu já sei, é tendinite, e meu trabalho acaba por exigir demais as vezes do braço. Ando sentindo dores por muitas vezes, e a Andréa insistiu para que eu fosse em um. Passei no cara, ele me receitou antiinflamatório e fisioterapia, sabia! Ainda bem que não me enfaixou ou engessou, pois ai ia ser fo..., epa, quero dizer, difícil.

    Saímos e pegamos o rumo de minha casa, pois meu irmão ia sair com meu carro. Meu irmão caçula é outro coitado que nem eu. Mora em São Bernardo do Campo e arrumou um "rolo" também, rs, na zona leste de São Paulo. Eu e a Andréa passamos num McDonalds primeiro, lanchamos e viemos para casa. Como era aniversário da Lílian, namorada de meu irmão Fábio, fomos para o centro da cidade de São Paulo, na conhecida rua 25 de março, em busca de uma lembrança para ela e para a Rosangela amiga da Andréa, que também aniversaria esse mês. Pegamos o ~ligeirinho~ simpático apelido que colocaram nos micro-ônibus aqui para enfrentar a concorrência das lotações. Chegamos no centro da cidade, já por volta das cinco da tarde. 

    Fomos direto ao Shopping 25 de marco, um edifício de 4 ou 5 andares, de corredores apertados, uma infinidade de coreanos conversando no idioma deles, que não dá para entender nada. É um tal de você ouvir: SOIU XI TA RICHIMA SO NOUE SAIGO NO MAIATSU ZENE, etc, e por ai vai! Seguimos por aqueles corredores recheados de relógios, perfumes, equipamentos eletro-eletrônicos, tênis. É tudo igual, só mudam os quiosques, loja de brinquedo é quase tudo a mesma coisa, assim como as lojas que vendem tênis, perfumes, etc. Pesquisando, até que dá para encontrar uma diferença legal de preços nos mesmos artigos. Encontramos um perfume para presentear a Lílian, alem de mais um perfume para a Rosangela. 

    Voltamos para o metrô. Mas ao invés de tomarmos sentido estação Saúde, resolvemos ir na estação Tietê primeiro, para vermos os horários das passagens de ônibus para Caxias do Sul - RS, cidade que pretendemos visitar no feriado de 15 de novembro. Só fui por insistência da Andréa, que muito prevenida, quis ver bem antes. Se fosse depender de mim, rs, eu só ia lá na semana do feriado ou no máximo uma semana antes. Tendo visto os horários, preços, seguimos para minha casa, onde a Lílian já se encontrava. Rápido e escondido, fizemos uma embalagem para o presente e demos a ela. Coincidentemente, não sei se para azar ou sorte da Lílian, ela acabou ganhando perfumes iguais, ainda bem, de um tipo que ela gosta muito.

    Tomei um banho e junto com a Andréa, pegamos rumo a Osasco. Como meu irmão caçula tinha saído, e o Fábio iria sair para comermorar o aniversário da namorada, fomos de ônibus. Paramos na estação saúde, na lanchonete Rizolis, onde resolvemos tomar um chopinho e comer uma batatinha para agüentarmos chegar até Osasco. Pegamos novamente o Metrô e fomos para a estação Vila Madalena. De lá, pegamos mais um ônibus, para o Parque Continental, já na divisa com Osasco. Lá, o pai dela foi buscar-nos. Como a minha resistência física não anda das melhores, de tanto andar nesse sábado, eu estava acabado de cansaço. Lembro-me que jantamos um pouquinho, e ainda tentamos assistir televisão. Quer dizer, quem tentou foi a Andréa, pois ela disse que não conseguiu mais assistir quando eu comecei a roncar na sala!

    Levantamos cedo, fui buscar pastel para a gente tomar café, e depois de almoçarmos, fomos fazer uma caminhada num bairro ao lado, e depois buscar sorvete. Nisso anoiteceu rápido, e por volta de oito da noite, após assistirmos um pouco de tevê, a Andréa e o Shell, cunhado dela, me deixaram no ponto para eu ir embora. Logo passou o famoso Urubupungá, onde fui cochilando até chegar em Diadema. De lá, troquei, peguei outro, e na divisa de Diadema com São Bernardo, encarei uma enorme ladeira até chegar em casa!