Saí de trabalho bem tarde. Trabalhei até quase vinte e duas horas, e
peguei o rumo de casa. A Andréa ainda me ligou me chamando para tomarmos
alguma coisa, mas eu não estava com coragem, queria ir para minha casa.
Cheguei em casa, jantei e fiquei esperando dar uma da manhã para ir
buscar meu pai no trabalho dele. Busquei-o e fui dormir na sexta. Acordei
no sábado, cedo, pois havia marcado médico com ela pela manhã. Marquei
de me encontrar com ela na estação Bresser do metrô. Peguei-a e
seguimos para o CEMA, um centro de oftalmologia bem conceituado que fica
na zona leste de São Paulo. Passamos no otorrino e o cara falou que eu
tenho um desvio séptico. Nada grave.
De
la, fomos num ortopedista, para eu ver as dores que tenho no braço. Isso
eu já sei, é tendinite, e meu trabalho acaba por exigir demais as vezes
do braço. Ando sentindo dores por muitas vezes, e a Andréa insistiu para
que eu fosse em um. Passei no cara, ele me receitou antiinflamatório e
fisioterapia, sabia! Ainda bem que não me enfaixou ou engessou, pois ai ia ser fo..., epa, quero dizer, difícil.
Saímos
e pegamos o rumo de minha casa, pois meu irmão ia sair com meu carro. Meu
irmão caçula é outro coitado que nem eu. Mora em São Bernardo do Campo
e arrumou um "rolo" também, rs, na zona leste de São Paulo. Eu
e a Andréa passamos num McDonalds primeiro, lanchamos e viemos para casa.
Como era aniversário da Lílian, namorada de meu irmão Fábio, fomos
para o centro da cidade de São Paulo, na conhecida rua 25 de março, em
busca de uma lembrança para ela e para a Rosangela amiga da Andréa, que
também aniversaria esse mês. Pegamos o ~ligeirinho~ simpático apelido
que colocaram nos micro-ônibus aqui para enfrentar a concorrência das
lotações. Chegamos no centro da cidade, já por volta das cinco da
tarde.
Fomos
direto ao Shopping 25 de marco, um edifício de 4 ou 5 andares, de
corredores apertados, uma infinidade de coreanos conversando no idioma
deles, que não dá para entender nada. É um tal de você ouvir: SOIU XI
TA RICHIMA SO NOUE SAIGO NO MAIATSU ZENE, etc, e por ai vai! Seguimos por
aqueles corredores recheados de relógios, perfumes, equipamentos
eletro-eletrônicos, tênis. É tudo igual, só mudam os quiosques, loja
de brinquedo é quase tudo a mesma coisa, assim como as lojas que vendem tênis,
perfumes, etc. Pesquisando, até que dá para encontrar uma diferença
legal de preços nos mesmos artigos. Encontramos um perfume para
presentear a Lílian, alem de mais um perfume para a Rosangela.
Voltamos
para o metrô. Mas ao invés de tomarmos sentido estação Saúde,
resolvemos ir na estação Tietê primeiro, para vermos os horários das
passagens de ônibus para Caxias do Sul - RS, cidade que pretendemos
visitar no feriado de 15 de novembro. Só fui por insistência da Andréa,
que muito prevenida, quis ver bem antes. Se fosse depender de mim, rs, eu
só ia lá na semana do feriado ou no máximo uma semana antes. Tendo
visto os horários, preços, seguimos para minha casa, onde a Lílian já
se encontrava. Rápido e escondido, fizemos uma embalagem para o presente
e demos a ela. Coincidentemente, não sei se para azar ou sorte da Lílian,
ela acabou ganhando perfumes iguais, ainda bem, de um tipo que ela gosta
muito.
Tomei
um banho e junto com a Andréa, pegamos rumo a Osasco. Como meu irmão caçula
tinha saído, e o Fábio iria sair para comermorar o aniversário da
namorada, fomos de ônibus. Paramos na estação saúde, na lanchonete
Rizolis, onde resolvemos tomar um chopinho e comer uma batatinha para agüentarmos
chegar até Osasco. Pegamos novamente o Metrô e fomos para a estação
Vila Madalena. De lá, pegamos mais um ônibus, para o Parque Continental,
já na divisa com Osasco. Lá, o pai dela foi buscar-nos. Como a minha
resistência física não anda das melhores, de tanto andar nesse sábado,
eu estava acabado de cansaço. Lembro-me que jantamos um pouquinho, e
ainda tentamos assistir televisão. Quer dizer, quem tentou foi a Andréa,
pois ela disse que não conseguiu mais assistir quando eu comecei a roncar
na sala!
Levantamos
cedo, fui buscar pastel para a gente tomar café, e depois de almoçarmos,
fomos fazer uma caminhada num bairro ao lado, e depois buscar sorvete.
Nisso anoiteceu rápido, e por volta de oito da noite, após assistirmos
um pouco de tevê, a Andréa e o Shell, cunhado dela, me deixaram no ponto
para eu ir embora. Logo passou o famoso Urubupungá, onde fui cochilando
até chegar em Diadema. De lá, troquei, peguei outro, e na divisa de
Diadema com São Bernardo, encarei uma enorme ladeira até chegar em casa!
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